Olá meus Nerds e Geeks apaixonados por literatura, eu sou Justin Klaus Duncan, autor, poeta e samurai urbano, e sim! Também estou aqui, além de trocarmos dicas e opiniões sobre os livros que lemos, sim alguém me deu uma coluna semanal sobre livros, povo doido não? Eu tive de subornar uns guardas para me deixarem espalhar meus contos por aí, espero que curtam ler como curti escrever...
Carnaval é a época do ano em que as
pessoas colocam seus demônios para fora, quatro dias em que o prazer da carne e
satisfação... No interior do Rio o prazer da carne é trocado pelo prazer... Por
carne...
Numa cidade interiorana conhecia
pelos seus blocos de carnaval um grupo de estudantes chega para curtir uma
semana de liberdade, suas mochilas grande cheias de roupas, bebidas e algumas
substâncias ilícitas que vão abastecê-los até o dia de irem embora.
—
Vini! Qual é o hostel que vamos ficar? — Vini olhou para a moça de cabelos
dourados, linda aos olhos dele, Gláucia era um sonho, bonita, inteligente e
muito animada, infelizmente namorando. — Tô morta e preciso descansar um pouco
antes da noite.
—
É bem ali na frente Gláucia, uns cinco minutos daqui. — Era uma grupo pequeno
oito pessoas felizes por ficarem alguns dias sem pensar em aulas ou nas provas
da faculdade, Vini olhou mais uma vez para Gláucia e que estava abraçada com Fred
seu namorado, um sujeito detestável, orgulho, encrenqueiro, com uma
personalidade simplesmente intragável.
Começaram
a seguir para o hostel havia muita gente na cidade um grande grupo de fora,
assim como o grupo de Vini estavam ali para festejar e relaxar, quando chegaram
ao lugar, ali mas parecia uma sede da ONU, pessoas diferentes falando diversos
idiomas, um clima jovial e agradável, logo que receberam suas chaves foram para
os quartos, Vini dividiria o quarto com Miguel um amigo de longa data.
—
Porra Vini, acho que tu tem de tirar a Gláucia da cabeça velho. — Miguel era o
típico carioca criado na zona sul, loiro de altura mediana, olhos verdes, corpo
moldado em academia, sempre sorrindo e disposto a trocar uma ideia. — Sabe que
dá ultima vez que o Fred te pegou olhando para mulher dele quase deu merda.
—
Tô sabendo brother, não sei como ela consegui ficar com aquele babaca. — Vini
se olhou no espelho, nem de longe era tão bonito quanto o amigo, era magrelo,
meio estabanado, ele suspirou e tentou tirar a garota da cabeça, depois de um
banho resolveu que daria uma volta pela cidade. — Bora ver o que essa cidade
tem a oferecer?
—
Vou nada, vou descansar e esperar a Larissa aparecer aqui... — Vini olhou para
Miguel e deu de ombros saindo do quarto, caminhou pelo hostel vendo jovens
lindas vinho de vários lugares do pais e do mundo, aquele carnaval seria
inesquecível ele pensou, embora não fizesse ideia ele estava certo.
Parou
na rua e ficou observando jovens caminhando, alguns sentados na praça conversando
e bebendo, resolveu que acharia um bar... Logo estava sentado bebendo e comendo
uns torresmos, o lugar era bem acolhedor estava lotado em virtude das pessoas
de fora da cidade, Vini olhou e viu um cartaz que convidava os jovens para uma
festa, bastava levar uma pack de bebida e poderia comer a vontade, aquilo
parecia muito interessante, ele tirou uma foto e mandou para seus amigos pelo
aplicativo de conversa.
—
Fala aí, tu é de fora xará? — Havia uma grupo de jovens parados atrás de Vini,
ele olhou o grupo, umas doze pessoas, todas bem vestidas, bonitas, mas com um
olhar feroz. — Somos nós que estamos organizando a festa, se quiser colar lá
será bem vindo.
—
Vou falar com meus amigos, se der mole a gente aparece por lá pra tomar umas
cervejas... — Vini estava gostando da ideia.
—
Poxa gatinho, sério aparece lá de garanto que vai ser uma experiência única na
sua vida. — Era só o que faltava para Vini decidir ir, a garota falando com ele
era uma morena incrível, tipo modelo, ela ainda se aproximou e o beijou, um
beijo forte e com uma mordida nos lábios no final, depois apanhar o celular da
mão dele e teclou seu número, um filete de sangue escorria pelos seus lábios. —
Esse é meu número, me liga mais tarde.
Vini
terminou a cerveja e os torresmo e voltou para o hostel, ele iria a está festa
com ou sem seus amigos, isso estava mais que decidido, iria descansar e mais
tarde daria o jeito dele de ir.
Encontrou
o quarto ocupado, Miguel só podia estar com Larissa, então foi para o quarto
que ela dividia com Erika, uma baianinha linda, ela abriu a porto e sorriu,
sabia que Vini acabaria ali, com o quarto sendo usado pelo casal, eles não
tinha muitas opções.
—
Valeu por me deixar cair aqui, fui impedido de dormir no quarto. — Vini deu
de ombro e se deitou, ele estava exausto, só conseguia pensar em beijar
novamente aquela menina, olhou o celular e viu o nome dela, Natasha, um sorriso
brotou em seus lábios, não era normal ele receber aquele tipo de atenção das
mulheres, ou seja ele não poderia deixar uma oportunidade desta passar.
—
Tá rindo de quê pretinho? — Erika sempre teve essa mania de chamar Vini de
pretinho, mas havia um carinho na maneira que a
jovem falava. — Pensando em fazer alguma besteira?
—
Que isso, tô de boas... — Vini ficou sem graça com a “piada” da amiga, Erika
olhou para ele e fez cara de decepção, “isso não pode estar acontecendo!” Duas
meninas lindas dando atenção para ele, aquele lugar devia ser no mínimo mágico.
— Sabe como é né, você pode estar pensando em se aproveitar de mim...
— Disse Erika.
— Sabe como é né, você pode estar pensando em se aproveitar de mim...
— Disse Erika.
—
E se eu tivesse? Você iria resistir? — Vini caminhou até Erika e a beijou, logo
estavam jogados na cama arrancando a roupa um do outro...
Quando
a noite chegou todos estavam arrumados para ir a tal festa, com um dos
funcionários do hostel descobriram que o endereço da festa ficava à uma hora de
carro, numa fazenda distante dali, chamaram dois Uber e foram se divertir, a
única coisa que Vinicius estranhou foram as enormes cercas que protegiam o
local, o lugar parecia uma grande rave, lotado de turistas.
—
Sejam bem vindos há Milênios a melhor e mais divertida festa que já houve, meu
nome é Jorge e sou um dos organizadores. — Jorge era uma cara grande, branco de
cavanhaque e com cara de malandro.
—
Caralho Vinicius, desta vez você acertou em cheio, esta festa parece ser
foda... — Disse André abraçado ao seu namorado Teles, Vinicius era amigo de
infância de André, entregando as bebidas a um dos organizadores da festa. —
Acho que será a melhor noite de nossas vidas...
A
noite estava ótima uma grande lua cheia enfeitava o céu, a música eletrônica
com sua batida hipnótica e as luz piscando eram um show a parte, corpos pintados
sobre o efeito da luz criavam imagens surreais, as “balas” passando sendo
consumidas sem controle.
Vini
dançava com Erika e sentia uma liberdade que há muito tempo não sentia, via
seus amigos felizes, nem a presença de Fred agarrado a Gláucia diminuía o
desejo que aquela noite não se acabasse.
André
e Teles se afastaram dos amigos queriam conhecer o lugar, caminharam em direção
à mata onde muito estavam namorando e usando drogas ilícitas, mas aquilo não os
incomodava, se encostaram-se a uma árvore e começaram a namorar, era bom estar
num lugar onde não fossem o centro das atenções apenas por serem homossexuais.
—
Você está feliz amor? — André acaricia o rosto do companheiro com muita
delicadeza, ao redor deles risadas alteradas pelo efeito do álcool e drogas. —
Me da um minuto já volto.
André
caminhou até onde estava sendo distribuída as bebidas e apanhou dois copos de
cerveja, ficou olhando a mata e admirando sua beleza, foi quando viu um par de
olhos estranhos, grandes e altos demais para serem humanos.
Não
levou mais que alguns segundos, mas André se viu apavorado, estava paralisado,
seja lá que bicho fosse aquele era enorme e estava li tão perto dos convidados,
então tão rápido quanto apareceu se foi.
Ele
resolveu voltar para onde havia deixado Teles levando as cervejas, não
conseguia tirar aqueles olhos da cabeça, encontrou o namorado dançando, livre,
feliz
—
Vamos voltar pro pessoal? — A voz de André demonstrava o medo que havia surgido
dentro dele.
—
Aconteceu alguma coisa? Alguém te destratou? — Teles já procurava o foco de uma
provável confusão, não seria a primeira vez e infelizmente nem a última, o
mundo era cheio de pessoas que se acham melhores que as outras, fosse por opção
sexual, religião, política, cor da pele.
—
Não houve nada, só não quero ficar muito tempo longe deles, não acho uma boa
ideia nos perdermos deles. — André disse e começou a guiar o amado pela mão,
Teles sabia que não era apenas isso, mas não quis forçar o companheiro a falar.
Quando
voltaram ao grupo encontraram os três casais dançando juntos, pareciam ser
apenas uma única massa, até Fred dançava sem ser o chato que sempre era, Teles
e antes se uniram a dança.
Os
organizadores subiram num palco e som foi abaixado e um microfone entregue ao
cara que se identificou com Jorge, ele parecia muito feliz acompanhado de pelo
menos uma dúzia de pessoas no palco.
—
Vocês foram chamados aqui para celebramos à vida e os prazeres que eles nós
trazem... — A multidão explodiu em gritos e palmas, Jorge olhou para seus
companheiros e sorriu. — Agora que os portões foram fechados e as cerca
eletrificadas a festa começa realmente... — As pessoas pararam de aplaudir e
começaram a olhar umas pra outras, Vini viu a garota que o havia beijado sorrir
e mandar um beijo pra ele. — Que comece oficialmente a festa!
No
palco Jorge e seus companheiros se curvaram e começaram a crescer, suas roupas
foram se rasgando, rosnando como feras, pelos e focinhos começaram a aparecer, a
musculatura parecia aumentar como que por mágica, seu tamanho também aumentava
à medida que iam abandonando a forma humana, terminando em um uivo conjunto,
como se fossem uma alcateia se preparando para o combate.
O
povo começou a correr em todas as direções.
Vini
não teve reação ao ver o que antes era Jorge grunhir algo ao microfone e saltar
sobre um casal que estava em estado de choque, uma enorme pata rasgou o rapaz
ao meio fazendo sangue e tripas voarem em cima de Vini e Erika, enquanto sua
bocarra arrancava parte do ombro e um dos braços da garota.
Erika começou a vomitar, Vini olhou para os amigos e começou a puxar a guria para
longe, o local estava um pandemônio, ele viu Miguel e Larissa correm em uma
direção diferente do resto do grupo, tentou gritar, mas o pânico impediu que o
amigo a ouvisse, os monstros estavam caçando as pessoas, todos correram em
direção ao estacionamento onde estavam os carros, mas viram que os carros
haviam sido danificados impossibilitando a fuja.
—
O que diabos é aqui Vini? — Gláucia olhou para o amigo, buscando resposta, mas
não achou, ele buscava uma forma de saírem dali, mas sem olhar não parecia ter
encontrado.
—
A gente vai morrer cara! — Teles gritava enquanto permanecia agarrado ao braço
de André, que agora sabia que par de olhos eram aqueles.
Um
jovem próximo a eles sacou uma arma e disparou contra as bestas, André e Vini
viram as balas perfurando o corpo de uma das criatura, mas ela nem reduziu sua
velocidade e se jogou contra o rapaz arrancando a cabeça dele com uma mordida
fazendo-o deixar a arma cair alguns metros de onde agora seu corpo servia de
refeição para a fera, por um instante Vini parou e olhou para a arma, mas com
aquela correria a arma já havia desaparecido, Fred corria na frente
direcionando eles para uma mata que cercava a casa grande, logo estavam cercado
pela vegetação tentando se esconder.
—
Que porra está acontecendo aqui gente. — Teles chorava apoiando a cabeça do
ombro de André, Gláucia e Erika estavam sentadas abraçadas, Vini e Fred
observavam os arredores em busca de mais monstros. — Como vamos sair daqui?
—
Precisamos ver se as cerca estão mesmo eletrificadas, se não tiverem pulamos. —
Vini tentava manter o controle sobre si mesmo, para onde tinha levado seus
amigos? — Talvez seja nossa única chance de escaparmos
—
E se elas estiverem? — Gláucia estava com os olhos e o rosto vermelhos, os
gritos de terror e dor vinha de todos os lados. — Não vamos conseguir lutar
contra aquelas coisas.
—
Vamos arrumar uma maneira de sair daqui eu prometo para vocês. — Vini olhou o
ambiente, com a luz da lua como única fonte de iluminação, ele não sabia se
conseguiriam sobreviver até o amanhecer. — Não podemos ficar parados aqui,
precisamos ir...
Continua...
Espero que tenham gostado da primeira parte do conto, deixem seus comentários e nós procurem nas redes socias, agora vão, os guardas não gostam muito de contadores de histórias por estas bandas...
4 comentários
Parabéns, muito bom!
Amanhã sai a parte 2
Amei quero mais ��
A segunda parte já está no ar!
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