Olá meus Ratos e Ratas de Bibliotecas, estamos aqui novamente para falar do nosso grande amor, os livros...
Desta vez vamos falar de um livro que virou uma febre, que a boatos de uma produção de série, que eu acha que seria a glória mesmo achando difícil descreverem os por menores do livro, saído da mente de Patrick Rothfuss, o site Eu Continuo Nerd tem a honra de falar sobre “O Nome do Vento” da Crônica do Matador de Rei – O Primeiro Dia.
O livro começa com a descrição da Pousada do Marco do Percurso e do silêncio que habita um lugar com poucos clientes, porém seu dono um forasteiro ruivo e aparentemente jovem é apenas mais um homem que monta seu negócio em outra cidade, tem como ajudante um lindo e galanteador ajudante.
Em meio a aquela atmosfera tranquila conhecemos as lendas daquele reino como a do Grande Tamborin, um grande mago que existiu e os Chandrianos, um grupo de demônios que espalha o horror pelo reino, matando a todos que os encontra ou falam sobre eles...
"Quando na lareira azula o fogo,
O que fazer? O que fazer?
Correr para fora e se esconder.
Se a luzente espada enferrujar,
Em quem confiar? em que confiar?
Sozinho permaneça; como pedra, enrijeça.
Vês a mulher de neve caiada?
Silente vem e sai calada.
Qual é o seu plano? Qual é o seu plano?
Chandriano. Chandriano."
O que fazer? O que fazer?
Correr para fora e se esconder.
Se a luzente espada enferrujar,
Em quem confiar? em que confiar?
Sozinho permaneça; como pedra, enrijeça.
Vês a mulher de neve caiada?
Silente vem e sai calada.
Qual é o seu plano? Qual é o seu plano?
Chandriano. Chandriano."
Enquanto espera as criaturas Kote se encontra com o Cronista, depois de ser assaltado na estrada vem como um elemento de mudança na vida parada e normal do hospedeiro.
"Há momentos em que a mente recebe um golpe
tão violento que se esconde atrás da insanidade. Ainda que isso não pareça
benéfico, é. Há ocasiões em que a realidade não é nada além do penar, e, para
fugir desse penar, a mente precisa deixá-la para trás."
Após uma luta contra as criaturas Kote,
resolve levar o Cronista para sua hospedaria para cuidar das feridas e é aí que
a história toma uma rumo, o recém chegado conhece as lendas que cercam o
passado de Kote e suspeita da real natureza de Bast, depois de algum tempo ele
convence o hospedeiro a contar a visão da história, trazendo detalhes sobre sua
infância, a descoberta de seus dons, sua ida a universidade, as amizades e
inimizades que lá ele faz.
"As melhores mentiras a meu respeito são as
que eu contei."
O livro é
repleto de poesia, música, além de trazer personagens incríveis, infelizmente
Patrick não é um cara muito pontual com a publicação dos livros e passamos
grandes períodos esperando o lançamento do próximo trabalho, mas mesmo assim
vale a pena.
"Algumas feridas são profundas demais para cicatrizar, ou profundas demais para cicatrizar depressa. Além disso, muitas lembranças são simplesmente dolorosas e não há cura alguma a realizar. O provérbio 'O tempo cura todas as feridas' é falso. O tempo cura a maioria das feridas."
Sinopse
Este livro acompanha a trajetória
de Kote e as duas forças que movem sua vida, o desejo de aprender o mistério
por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações
sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no
passado. Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita
de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que
rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. Pouco a
pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada
personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador,
músico magistral, assassino infame.
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