Justin Klaus
Justin Klaus › DC

on quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

As Crônicas do Matador de Rei - O Primeiro dia - O Nome do Vento



 
             Olá meus Ratos e Ratas de Bibliotecas, estamos aqui novamente para falar do nosso grande amor, os livros...
            Desta vez vamos falar de um livro que virou uma febre, que a boatos de uma produção de série, que eu acha que seria a glória mesmo achando difícil descreverem os por menores do livro, saído da mente de Patrick Rothfuss, o site Eu Continuo Nerd tem a honra de falar sobre “O Nome do Vento” da Crônica do Matador de Rei – O Primeiro Dia.

            O livro começa com a descrição da Pousada do Marco do Percurso e do silêncio que habita um lugar com poucos clientes, porém seu dono um forasteiro ruivo e aparentemente jovem é apenas mais um homem que monta seu negócio em outra cidade, tem como ajudante um lindo e galanteador ajudante. 

            Em meio a aquela atmosfera tranquila conhecemos as lendas daquele reino como a do Grande Tamborin, um grande mago que existiu e os Chandrianos, um grupo de demônios que espalha o horror pelo reino, matando a todos que os encontra ou falam sobre eles...
 

"Quando na lareira azula o fogo,
O que fazer? O que fazer?
Correr para fora e se esconder.
Se a luzente espada enferrujar,
Em quem confiar? em que confiar?
Sozinho permaneça; como pedra, enrijeça.
Vês a mulher de neve caiada?
Silente vem e sai calada.
Qual é o seu plano? Qual é o seu plano?
Chandriano. Chandriano."

            Enquanto atendia os fregueses, Carter um morador local aparece coberto de sangue, machucado, com um dos bichos que o atacou, um tipo de aranha gigante com o corpo duro como rocha e afiados como navalha, mas Kote o dono da hospedaria conhece aquelas criaturas e logo após decide conversar com sua ajudante Bast resolve dar um fim naquilo.


            Enquanto espera as criaturas  Kote se encontra com o Cronista, depois de ser assaltado na estrada vem como um elemento de mudança na vida parada e normal do hospedeiro.

"Há momentos em que a mente recebe um golpe tão violento que se esconde atrás da insanidade. Ainda que isso não pareça benéfico, é. Há ocasiões em que a realidade não é nada além do penar, e, para fugir desse penar, a mente precisa deixá-la para trás."

 Após uma luta contra as criaturas Kote, resolve levar o Cronista para sua hospedaria para cuidar das feridas e é aí que a história toma uma rumo, o recém chegado conhece as lendas que cercam o passado de Kote e suspeita da real natureza de Bast, depois de algum tempo ele convence o hospedeiro a contar a visão da história, trazendo detalhes sobre sua infância, a descoberta de seus dons, sua ida a universidade, as amizades e inimizades que lá ele faz.


"As melhores mentiras a meu respeito são as que eu contei."
O livro é repleto de poesia, música, além de trazer personagens incríveis, infelizmente Patrick não é um cara muito pontual com a publicação dos livros e passamos grandes períodos esperando o lançamento do próximo trabalho, mas mesmo assim vale a pena.

"Algumas feridas são profundas demais para cicatrizar, ou profundas demais para cicatrizar depressa. Além disso, muitas lembranças são simplesmente dolorosas e não há cura alguma a realizar. O provérbio 'O tempo cura todas as feridas' é falso. O tempo cura a maioria das feridas."


Sinopse

Este livro acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida, o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado. Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.